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CAMARÁ ENSEMBLE +

OCA (Oficina de Composição Agora)

Concerto intercâmbio BA-SP-RJ, com os grupos Camará e OCA (BA), Ensemble AF (SP) e o músico Pedro Bittencourt (RJ)

PROGRAMA:

 

 

Guilherme Bertissolo,   Fumebiana Nº 5


Alexandre Espinheira,  Groove (Rock n' Roll)

Paulo Rios Filho,  paîè 'y
 

Mauricio De Bonis,  Cinco Pedras, 

  para soprano, flauta alto e violão (2014), sobre versos de Thiago Mori.

1) A boca cheia de pedras

2) há-que aceitar

3) suponhamos

4) tinhas um jeito

5) lá, excesso

 

Marcus Siqueira,

Como lua, sendo sua

     para soprano e violão (2011), sobre versos de Marcelo Sahea

Piccolo Fiore

     para soprano e violão (2013), sobre versos de Simona Cavuoto

 

Rodrigo Lima, Sopro de câmara, para flauta, clarone e sax alto (2009)

 

Alexandre Lunsqui - Andarin

   para clarinete, sax soprano, soprano, percussão, acordeon, piano e violão (2013)

 

Cornelius Cardew, Treatise

   para grupo indefinido de instrumentistas (1963-67)

 

O Camará Ensemble é um grupo de música de Salvador que se dedica à estreia e gravação de obras de compositores brasileiros de música de concerto contemporânea. O grupo conta com a colaboração de mais de uma quinzena de músicos em sua formação, todos ligados à Escola de Música da UFBA. O grupo irá realizar um projeto de intercâmbio entre novos compositores e intérpretes da Bahia e de São Paulo.

 

 

O Camará nasceu em 2011, de uma conversa entre amigos, motivada pela vontade de criar um mecanismo de antiengavetamento de música no âmbito da produção de compositores baianos, em torno principalmente da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Desde então, foram mais de trinta obras inéditas estreadas de compositores de diversos estados brasileiros, além de alguns estrangeiros, em uma série de projetos especiais, participações em festivais e apresentações em diversos estados brasileiros.

 

O grupo, que tem uma formação instrumental bastante fexível, conta com mais de quinze músicos colaboradores, além de compositores e regentes parceiros. A sua relação com a academia ainda existe, na medida em que boa parte dos integrantes do grupo é ligado formalmente a uma universidade federal e que a EMUS/UFBA é uma constante apoiadora dos seus projetos. Mas as ações do conjunto se voltam sempre para espaços fora da academia e não estão condicionadas a ela.

 

 

 

 

Para a apresentação no Música Estranha 2014, o Camará Ensemble preparou um programa com obras de compositores baianos, integrantes do grupo de compositores OCA –– Oficina de Composição Agora

 

 

 

A segunda metade do concerto será dividida com o grupo paulista “Ensemble Água Forte”. Por fim, os dois grupos se juntarão no palco ao músico Pedro Bittencourt para uma jornada em conjunto (os dois grupos + compositores paulistas + compositores baianos da OCA).

 

 

 

 

28/11 - Sexta

20h30

 

Red Bull Station

Entrada Gratuita

*sujeito a capacidade máxima*

 

+ info >

 

 

 

De Guilherme Bertissolo, o conjunto apresenta a Fumebiana 5, última peça do ciclo de obras feitas em homenagem à Fundação Mestre Bimba de Capoeira, importante instituição baseada em Salvador e dedicada ao ensino e à prática de Capoeira Angola, da qual o próprio compositor faz parte (como praticante da luta). Foi dentro do espaço que Guilherme desenvolveu uma longa pesquisa de campo sobre música e movimento no contexto da capoeira e, desse percurso investigativo, inferiu conceitos importantes para a sua prática criativa. As Fumebianas são, assim, uma resposta, marcada pela vitalidade inventiva do compositor, ao ambiente de movimento da Capoeira Angola.

 

 

Na outra mão, também integra o programa a obra Groove (Rock n' Roll) de Alexandre Espinheira, experiente compositor e percussionista baiano que, nesta série de músicas (sempre pré-intituladas Groove), traz ao seu próprio jogo criativo as referências a universos rítmicos da música pop, a exemplo do dubstep, pagode (suingueira) e, no caso da obra apresentada no ME, o rock n' roll.

 

 

Completando a metade do programa dedicada aos compositores da OCA, será tocada a música paîe'y, para bouzouki (instrumento irlandês parente do bandolim), eletrônica e vídeo, do compositor baiano radicado no Piauí, Paulo Rios Filho. A obra é uma homenagem ao Rei do Baião, Luis Gonzaga, e faz uso de materiais da sua canção Meu Pajeú, que ora são distorcidos, revirados, diluídos, ora são explicitamente citados ou somente um pouco claramente evocados.

 

 

de 26.11 a 30.11
São Paulo | 2014

Compositores:

 

(BA) Alexandre Espinheira, Guilherme Bertissolo, Paulo Rios Filho

(SP) Alexandre Lunsqui, Mauricio De Bonis Marcus Siqueira, Rodrigo Lima.

(UK) Cornelius Cardew

 

Músicos:

 

(SP) Ricardo Tanganelli, regente; Caroline De Comi, soprano;Sarah Hornsby, flautas;Gilson Antunes, violão; Daniel Murray, violão; José Luiz; Braz, clarinetes; Gustavo Nunes, clarinetes; Pedro Bittencourt, saxofones; Jonecir Fiori, acordeon; Arthur Nesrala, piano; Joaquim Abreu, percussão; Luiz Amato, violin; Rodrigo Prado, violoncelo

 

(BA) Flávio Hamaoka, flauta; Suzana Kato, violoncelo; Vladimir Bomfim, violão; Vítor Rios, bouzouki/bandolim

 

(RJ) Pedro Bittencourt

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