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de 26.11 a 30.11
São Paulo | 2014

ROMULO FRÓES

Não é mais uma surpresa que Romulo Fróes nos surpreenda. Depois da exploração dos limites do samba em “Calado” (2004), do flerte deste último com o pop-rock em “Cão” (2006), do big bang duplo de “No Chão sem o Chão” (2009) e da experiência de síntese de “Um Labirinto em cada Pé” (2011), Romulo nos pregou outra peça.

 

Talvez o humor que não fica explícito em suas canções esteja justamente nessa extrema disponibilidade e entrega a cada disco de inventar um mundo novo dentro de um território conhecido, de propor obstáculos para si, de se atrapalhar. Destruindo e conservando, ao mesmo tempo, a canção brasileira, reconhecendo-a como tradição e a esquartejando e recompondo, sem dó. É isto que contundentemente este "Barulho Feio", novo disco de Romulo Fróes, nos grita: a música popular brasileira vive um de seus momentos de maior ímpeto criativo aqui e agora. A canção como meio de desafiar o presente e propor novas formas de vivê-lo.

 

Romulo Fróes sobe ao palco muito bem acompanhado de seus parceiros habituais, velhos companheiros de experimentações sonoras: seu parceiro no projeto Passo Torto, Marcelo Cabral, no baixo acústico e Guilherme Held na guitarra.

Show Barulho Feio
  • 27/11 - Quinta

22h00

 

Red Bull Station

Entrada Gratuita

*sujeito a capacidade máxima*

 

+ info >

 

... " Seria preciso localizar esse trabalho dentre uma perspectiva de uma “poética da ruína” na arte brasileira, onde a obra é a negociação permanente com um fundo informe, e nesse lugar movediço cria sua beleza – poderíamos citar o próprio Nuno Ramos, mas também Goeldi ou Nelson Cavaquinho. As canções aqui buscam habitar esse limiar, pois a ruína é esta disputa do fundo sobre a figura, do tempo sobre a matéria, do barulho sobre a música, onde o êxito é construído necessariamente com tintas de involuntarismo e aleatoriedade. "  (Juliano Gomes)

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